domingo, 8 de julho de 2012


Aqui em Itarema
Diante de tanto mar
Versejando com os encantados
Venho te apresentar
Através da memória
Sua referência volta já
Um sentimento uno
Sempre me leva
A te visitar
Convivendo com a saudade
Distante do teu amar
Eu preciso é de você
Pro meu eu acalmar

Lidiane Cursino


A cada gesto
Uma atitude
Que decide
Minha sorte
De ao teu lado ficar
A cada sorriso
Uma certeza
Que me chega
Dizendo claramente
É você que eu quero amar

Lidiane Cursino


Tá doído
Muito sofrido
A saudade suportar
Em cada canto um desejo
Me remete nosso lar
Os pensamentos me transportam
Ora aqui ora acolá
Em cada trilha dividida
A vida nos ensina
Que é a nossa sina
Ir sem querer voltar

É pra tu maracatu acalmado.

Lidiane Cursino

Com coração inflamado
Cheinho de saudade
Tudo que eu quero
É partilhar felicidade
Com desejos de revolução
Construímos nossa verdade
De querermos sempre
Um caminho de liberdade

Lidiane Cursino

Nunca foi tão difícil
Dominar a arte da partida
Conter as emoções
Virou mentira
Despedida tornou-se arma doída
E controlar o coração
Isso ninguém se habilita

Lidiane Cursino

Neste dia 
Meu coração
Se enche de alegria
É dia de folia
Do nosso bem amar
Eu te quero
Não nego
Te desejo no meu reino
Te aguardo no meu peito
Regando nosso lar

Lidiane Cursino

A tua lembrança abraça meus desejos 
E a saudade se compõe em pétalas de quereres 
A música dos nossos laços vem como sopro
Bulinando os sentidos 
Debulhando nossas vargens 
E aflorando nossos brilhos. 

Alexandre Lucas

Se eu partir hoje deixarei algumas palavras
e uma terra de sonhos sem latifúndios 
Poupe todas as lágrimas
Pois o riso ainda estará estampado na cara do burguês 
Ficará meus desejos 
E alguns martelos e foices espalhadas 
Nas mãos tecelãs do amanhã
que juntas bordaram a delicadeza 
da ternura e fraternidade
e o canto se fará roda 
e a roda redemoinho de felicidade. 

Alexandre Lucas

Quero que sejamos ponte
monte
construção 
que aponte 
sorrisos brotantes 
em alma dos corpos militantes

Alexandre Lucas

Minha eternidade poderá durar três segundos
que dure um
que seja intensa, que seja breve ou não 
para que fortaleça as esperanças
nos destroços e nos vulcões. 
sou a dinamite dessa eternidade!

Alexandre Lucas

Entoei uma canção desafinada 
Para dizer que maracatu combina com blues 
Para dizer que não tem regra pra me banhar em tu
Catirina avexada que descompassa meus discursos 
E que desenfreia meu corpo 
Que me arrebata de quereres 
benditos e bendizeres. 

Alexandre Lucas

Quando nossa poesia brota
Quero vê-la 
palavra avoada 
brilhante como pupurina 
tacando brilho pelos cantos 
bailarinando com assopro
e varrendo nosso terreiro.

Alexandre Lucas 

Quero que sejamos ponte
monte
construção 
que aponte 
sorrisos brotantes 
em alma dos corpos militantes


Alexandre Lucas

Se eu partir hoje deixarei algumas palavras
e uma terra de sonhos sem latifúndios 
Poupe todas as lágrimas
Pois o riso ainda estará estampado na cara do burguês 
Ficará meus desejos 
E alguns martelos e foices espalhadas 
Nas mãos tecelãs do amanhã
que juntas bordaram a delicadeza 
da ternura e fraternidade
e o canto se fará roda 
e a roda redemoinho de felicidade. 

Alexandre Lucas

Entoei uma canção desafinada 
Para dizer que maracatu combina com blues 
Para dizer que não tem regra pra me banhar em tu
Catirina avexada que descompassa meus discursos 
E que desenfreia meu corpo 
Que me arrebata de quereres 
benditos e bendizeres. 

Alexandre Lucas

Deixastes a lembrança de um sorriso 
e o sal da nossa saudade 
fizemos mar e caminhos
que nos ensinar a amar.

Alexandre Lucas

Fizemos-nos mãos 
Pra tecer a estrada
de aproximação
na rima 
cabe 
paixão, 
furacão 
revolução 
mais cabe ainda na nossa unção
O passear de mãos aladas na praça 
O sorriso leve e os olhinhos respingados de diamante. 

Alexandre Lucas

E essa faca chamada saudade 
Corta a boca 
e me faz cantador
com desejo de voar 
paras terras do dragão 
ou de te puxar para 
para o paraíso encantado 
do nosso cariri. 

Alexandre Lucas 

Para caquear o dia
Queria 
Pousar nos teus braços
Para o frio aquietar 
Sentir o banho do teu calor 
Tatuando as minhas vontades
Rendando o meu sabor.
 

Alexandre Lucas

Olhando pela manhã a renda das tuas vestes 
Relembro, os pontos e caminhos dos nossos bordados
As cores e os furos nos rendando de carinho
E os tecidos confidenciando nosso ninho. 

Alexandre Lucas

A tua lembrança abraça meus desejos 
E a saudade se compõe em pétalas de quereres 
A música dos nossos laços vem como sopro
Bulinando os sentidos 
Debulhando nossas vargens 
E aflorando nossos brilhos. 

Alexandre Lucas